Vejo a floresta derramar o dourado
diante de ti
Sinto a leveza soprar dentro de mim
Respiro o arrepio do imaginar
Sinto a umidade do medo nascendo
Olhando dentro de mim o jardim florescendo
que amadurece o fruto supremo
Escuto a citara da tua voz que toca dentro de mim
A música do sol que amanhece
Desejo a pureza e o calor do teu semblante
E a luz dos teus olhos mais que tocantes.