sábado, 20 de novembro de 2010

Mais Uma Vez...






Mais uma vez triste,
Caminhando sozinha com minhas pedras,
Transformando sonhos em pseudo-realidades.
Por que chorar quando descobrimos a liberdade?
Que liberdade é essa que não seja a de AMAR?
AMAR sozinha, AMOR sozinho. Não alimenta minha alma, só alivia e acalma.
Onde estará a parte que me conecta com o descontinuo medo de viver?
Meus dedos pedem paz, pedem calma, já não conseguem descrever tua alma...
Aquelas imagens que me fazem pensar e ver você.

Rebecca S. Espínola.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Distante




Eu tenho medo do que vejo em mim
Eu tenho medo do que abro em mim
Recebo minhas dores e flores no meu novo olhar
Transformo palavras em choros e risos
Fantasmas em poesias.



Nem me lembro de onde vim, só me lembro quando nasci
Debaixo de chuva, debaixo de nuvens
De nuvens que têm um aconchego

 Na certeza de uma presença que muitas vezes me faz lembranças
Reordenando o meu cantar,
Cante, Kanti, Cante.




Cornélia, Camélia, Amélia.
Com qual delas eu apreendo mais?
Só poderia ser uma delas, a lua,
a lua que amanhece em “mim”
A luz que me ilumina o Sim,
Estou viva!
Nasce em mim Kanti, kanti, kanti.



R.S.E.

12 de novembro de 2010.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Desejo do amanhecer




Plantar é fundamental para colher o bem,
para colher o bem,
é preciso crescer
querer evoluir
responder ao tudo
e ao nada.
Transcorrer os orifícios do jamais,
e apaziguando o futuro
alcançar o infinito
que é o aqui, o ali, o amanhã e o agora.
Se o tudo e o nada não se entrelaçam
é porque o agora já se foi no encantamento.






Andando de bicicleta vejo borboletas florescendo em mim,
transcorrendo o ti.
Já em mim, sinto o cheiro de jasmim,
que plantado no verão passado, 
anunciado pelos anjos amados,
a vitória do que há de verde em mim.

Galícia de um jardim,
saudades de teus grãos em mim...





Amarelo feito o sol,
brilhante feito a lua.
Esta noite me faço tua,
toda amada e toda nua,
descendo do amanhecer.


Rebecca S. Espínola.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mergulho



Quem mente é quem
carrega a mente

Pensei nela e logo dispensei.

Todo mundo fala,
mas nem todos escrevem.

É porque ela só atira, a mente,
mas depois volta

Como um pandeiro
Dançando no Espaço

Cantando e lembrando o Infinito.


Rebecca Espínola.





P.S:  Dança com Pandeiro


O pandeiro traz a alegria do sol, saudando-o com inúmeras fitas coloridas, representando seus raios protetores e vivos. Como todo instrumento que faz barulho, ele tem como função expulsar os maus espíritos ou energias negativas, abrindo caminho para o povo festejar. Sua mensagem é mover, tranformar o que está parado em ritmo, revigorar o nosso corpo com a alegria e o calor da dança, assim como o sol faz conosco. O uso das fitas, pode ter nascido como um calendário para marcar eventos importantes e a idade; para saudar a chegada da primavera; para representar através das cores das fitas pedidos ou bençãos.