segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Distante




Eu tenho medo do que vejo em mim
Eu tenho medo do que abro em mim
Recebo minhas dores e flores no meu novo olhar
Transformo palavras em choros e risos
Fantasmas em poesias.



Nem me lembro de onde vim, só me lembro quando nasci
Debaixo de chuva, debaixo de nuvens
De nuvens que têm um aconchego

 Na certeza de uma presença que muitas vezes me faz lembranças
Reordenando o meu cantar,
Cante, Kanti, Cante.




Cornélia, Camélia, Amélia.
Com qual delas eu apreendo mais?
Só poderia ser uma delas, a lua,
a lua que amanhece em “mim”
A luz que me ilumina o Sim,
Estou viva!
Nasce em mim Kanti, kanti, kanti.



R.S.E.

12 de novembro de 2010.

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