quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Desejo do amanhecer




Plantar é fundamental para colher o bem,
para colher o bem,
é preciso crescer
querer evoluir
responder ao tudo
e ao nada.
Transcorrer os orifícios do jamais,
e apaziguando o futuro
alcançar o infinito
que é o aqui, o ali, o amanhã e o agora.
Se o tudo e o nada não se entrelaçam
é porque o agora já se foi no encantamento.






Andando de bicicleta vejo borboletas florescendo em mim,
transcorrendo o ti.
Já em mim, sinto o cheiro de jasmim,
que plantado no verão passado, 
anunciado pelos anjos amados,
a vitória do que há de verde em mim.

Galícia de um jardim,
saudades de teus grãos em mim...





Amarelo feito o sol,
brilhante feito a lua.
Esta noite me faço tua,
toda amada e toda nua,
descendo do amanhecer.


Rebecca S. Espínola.

2 comentários:

  1. Gostei desta "trilogia" das borboletas. kkk
    Existe aqui uma sensibilidade que está entre/dentro da natureza, do homem e da mulher. Aliás, está no UNO que nós somos. Pura NATUREZA.
    Gosto de ouvir a natureza descrita em palavras. São poucos os que tem um sentimento por ela.

    Beijos pra você.

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  2. obrigada George, ela está muito presente em mim. Me sinto parte dela, essa natureza Mãe, essa natureza Terra.

    Um beijo grande!

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